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ARTÍCULOS ORIGINALES
ADALBERTO PAULINO FALSO ARMINDO
Revista Perspectiva Empresarial, Vol. 7, No. 2, julio-diciembre de 2020, 7-23
ISSN 2389-8186, E-ISSN 2389-8194
Para Vieira e Martins (2018), na gestão
empresarial as tarefas estratégicas devem se
ajustarem a missão da empresa, conduzidas por
uma política de valores com aptidão de planear,
gerir e alocar da melhor maneira os seus recursos
organização, liderança e monitoramento de recursos
organizacionais extremamente importantes para o
sucesso das empresas.
Tello-Gamarra e Vershoore (2015), acrescentam
que para uma empresa crescer ela deve ser
competente ou ter competências. Quando falamos
de competências organizacionais, ela deve ser vista
sob dois pontos vista: uma de estratégia que versa
sobre as habilidades da organização para fazer face
e a outra de gestão de recursos humanos, onde
são indicadas as habilidades de cada colaborador
no fomento de ideias criativas ou inovadoras
para os produtos e serviços da empresa. Onde as
boas políticas e práticas de gestão de recursos
humanos devem ser posto em evidência para atrair
candidatos aptos para as vagas e criarem condições
para fomento de ideias inovadoras e com trabalho
em equipa irão partilhar os seus conhecimentos de
modo a inovarem nos seus processos produtivos de
modo a gerarem novos produtos e serviços para a
Da Silva, de Albuquerque e Freire (2017),
salientam que a gestão de pessoas devem trazer
resultados para a organização. O mais importante
na gestão de pessoas além das vantagens de
indicadores da avaliação, são as ligações entre
propósitos organizacionais.
De acordo com Vieira e Martins (2018),
a conceção de estratégia e a sua execução
são elementos chaves para o sucesso de uma
determinada empresas, sendo também um
assunto de extrema relevância para os estudiosos,
investigadores, pesquisadores no mosaico de gestão
e administração das empresas procuram dar as suas
respostas. Na gestão estratégica, as deliberações e
acções de astúcia empresariais em relação ao seu
concorrente são indicadores fundamentais para
uma visão futura.
Na gestão estratégica é fundamental pôr em
evidência os três elementos básicos e os mais
importantes para o futuro da corporação; assim,
são chamados de factores estratégicos: forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças —SWOT—.
A gestão de projectos evoluiu bastante e trouxe
uma visão do ponto de vista estratégico para
garantir a continuidade das organizações. Nos
dias de hoje, a gestão de projectos é praticamente
usada em todos os departamentos das organizações
(Kerzner, 2017).
a gestão de projectos como uma actividade
estruturada com um tempo determinado, com
serviço para a satisfação das partes interessadas.
E a gestão de projecto como sendo uma operação
de estudo e inovação, ela necessita de uma equipa
multifacetada e motivada.
Actualmente, a gestão de projectos é
reconhecida como uma série de processos que pode
ser usada em cada projecto, independentemente
de sua duração ou complexibilidade, do valor do
projecto ou da sua exposição ao risco. Pode-se
sempre argumentar que gerir projectos de execução
de planeamento estratégico não é diferente
gerir qualquer outro tipo de projecto. Machado,
Mazzali e Palmisano (2015), acrescentam que as
organizações aplicam modelos organizacionais que
geram resultados e com menores burocracias para
Os gerentes de projectos precisam
pensar estrategicamente, em vez de tácita ou
operacionalmente, e talvez eles tenham que passar
da liderança tradicional de gestão de projectos
para uma liderança estratégica dependendo da
complexidade do projecto.
O modelo matricial facilita distribuição das
tarefas ao projecto dentro das empresas, onde os
recursos organizacionais serão usados de forma
racional entre mais líderes. Aqui o gerente de
(Machado, Mazzali e Palmisano, 2015).
Rezende e Cordeiro (2016), abordam que o
desenho e gestão de projeto são componentes